sábado, 23 de junho de 2007




cidade de azul noturno
posta-se sobreposta em silhuetas
em reflexos de poças d’água
por espectros prédios dissimulados
[ponho-me em sombra]
pequenos os olhos que crispam
vaga-lumes elétricos
e corrompem o ar no breu que nos aconchega
como um manto que não acalenta
mas que nos enlevam em anjos
o seu orvalho