"INSIDE LLEWYN DAVIS", de Ethan e Joel Cohen - Os irmãos Cohen estão em forma. Neste filme circular, o universo folk se fecha num beco donde ecoa a música daquele que se chamaria Bob Dylan.
"A MORTE PASSOU PERTO" - Curioso. Curta precedido por 3 dos primeiros trabalhos da Stanley Kubrick Produções que tem até um padre voador e que valeu só pela curiosidade. Kubrick começa a nascer com este último, que fecha a sessão, "A Morte Passou Perto."
VICTOR YOUNG PEREZ, França, Bélgica, Bulgária. De Jacques Ouaniche. Bom filme. Uma grande história, real e dura. Filmografia com elementos 'roliudianos'.
ESTRADA PARA O NORTE, Finlândia. De Mika Kaurismäki. Inverossimilhanças escandinavas. No final melhora mas não convence.
THE LUNCHBOX, Índia, França, Alemanha. De Ritesh Batra. O universo indiano nos apresenta elementos inusitados, como a entrega de marmitas numa operação incomum. Mas como toda operação tem suas falhas, uma delas causa um argumento instigante muito bem trabalhado pelo roteiro e pela direção. Não há como não lembrar de "Nunca te vi e sempre te amei" de David Hugh Jones. Grande filme.
O PESO DOS ELEFANTES, Dinamarca, Nova Zelândia, Alemanha, França. De Daniel Joseph Borgman. Sensibilidade pura. Interpretações infantis magníficas num filme redondo. É o primeiro longa de Borgman. Se continuar assim, entre para o panteão do cinema.
QISSA: O FANTASMA É UM VIAJANTE SOLITÁRIO, Índia, Alemanha, França, Holanda. De Anup Singh. Difícil descrever essa viagem. Uma mistura de David Linch, Buñuel e Jorge Luis Borges. Um filme dos grandes.
PELO MALO, Venezuela, de Mariana Rondón. Para nós, seria "cabelo ruim", mas ruim é o filme.
O ESTRANHO CURSO DOS EVENTOS, França, Israel. De Raphael Nadjari. O filme começa e a gente espera. O filme continua e a gente espera. Mais um pouco e a mesma espera. O filme termina e pensamos que ele talvez não devesse ter começado.
METAMORPHOSEN, Alemanha. De Sebastian Mez. O filme, falado em russo, conta a história dos habitantes de uma região contaminada de radioatividade. O tema é denso mas o filme não precisava ser ainda mais.
SEGURANÇA NACIONAL, Coréia do Sul, de Chung Ji-Young. A literalidade da tortura. O drama da ditadura sul-coreana na década de 80 tratado de maneira a transbordar pela tela. Torturar o espectador não é a melhor maneira de "dedicar" o filme "a todos os torturados do mundo", como diz ao final.
O VERÃO DOS PEIXES VOADORES, Chile, França, de Marcela Said. O triângulo explorado, explorador e o amor neste filme que reafirma o Chile, além da Argentina, como as principais cinematografias latino-americanas já há um bom tempo.
ALGO NO CAMINHO, Indonésia, de Teddy Soeriaatmadj. Drama da psique humana retratada de maneira crua, sem subterfúgios.
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