domingo, 28 de outubro de 2018

um dia trágico

O país foi sendo empurrado para a beira do precipício e hoje despencou queda abaixo. Todos os avisos não foram o bastante. Para praticarem o golpe, o ódio foi disseminado. O monstro do fascismo foi libertado dos buracos e bueiros e agora, solto, as consequências são imprevisíveis.

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Morremos naturalmente a cada minuto, a cada dia. Hoje morro acentuadamente. Não convivo cotidiana e intimamente com ninguém capaz de escolher um neofascista, mas há quem me conheça além do cotidiano e da intimidade que fez essa escolha, bem sei. Pessoas que teriam todas as condições para estabelecerem os filtros necessários para não serem envolvidas por um ódio fabricado. Não perdoo. Há momentos na história em que o perdão acentua a estupidez; institucionaliza a crueldade. Escolheram a violência, agora legitimada. Muita gente vai sofrer, seja na pele, no corpo, diretamente, ou nas consequências construídas das medidas neoliberais, ultradireitistas que acentuam o fosso da desigualdade e promovem a exclusão em massas. O país terá perdas irreparáveis e os cúmplices acordarão amanhã tão satisfeitos quanto estúpidos. Não os perdoou.

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Este empório faz uma pausa para se repensar.

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