Para Antony Gormley, não importa se o que faz é arte ou não. O que lhe importa, como disse em entrevista à Marcelo Dantas e Catarina Duncan, curadores da mostra no Centro Cultural Banco do Brasil, é que a sua história de vida é a sua história de arte e que ela é resultado de seu "ceticismo materializado". Tamanha certeza é resultado do conflito que teve quando viveu na India por três anos. Na dúvida entre ser monge e artista, percebeu seu destino como artista, por ser um "materialista do aqui e do agora" e para chegar a essa constatação pessoal, o caminho foi o aprendizado e, mais do que isso, a individuação, através da meditação Vipassana, que segundo Gormley " é a forma de conhecimento que está ligada a experiência direta".
Talvez o resultado desta aparente contradição possa ser experenciada na exposição no centro velho de São Paulo, a partir do Centro Cultural Banco do Brasil. Digo, "a partir do Centro Cultural Banco do Brasil" e "no centro velho de São Paulo" porque as peças, os seus "homens de ferro", moldados a partir do seu corpo, estão espalhados nos topos de muitos prédios de São Paulo
Aqui algumas fotos que tirei das partes externas. A exposição se encerra em 15 de julho.
Talvez o resultado desta aparente contradição possa ser experenciada na exposição no centro velho de São Paulo, a partir do Centro Cultural Banco do Brasil. Digo, "a partir do Centro Cultural Banco do Brasil" e "no centro velho de São Paulo" porque as peças, os seus "homens de ferro", moldados a partir do seu corpo, estão espalhados nos topos de muitos prédios de São Paulo
Aqui algumas fotos que tirei das partes externas. A exposição se encerra em 15 de julho.
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