Yoni Sánchez, a blogueira cubana, virou pop star nesta semana no Brasil. Pelo menos para a nossa velha mídia. Entretanto, em todos os lugares em que foi, recebeu manifestações, digamos, de ...desafeto, para ficarmos no campo da gentileza. Na foto acima ela, em meio a uma dessas manifestações, é acompanhada por um assustado Demétrio Magnoli, do burlesco Instituto Milleniun.
Sánchez, uma já tiazinha da geração Y, que morou na Suiça antes de retornar à Cuba, recebe pelo mundo muitas distinções e todas elas muito bem remuneradas. Já recebeu mais de 250 mil euros o que equivale a milhares de salários mínimos em Cuba. Recebe também seis mil dólares mensais da Sociedade Interamericana de Imprensa e ainda um salário do El País. Dessa forma, ela talvez seja a blogueira, que não faz propaganda mercadológica no seu blog, melhor remunerada do mundo. Disse nesta semana ao Canal Livre da Bandeirantes que pretende com os recursos, construir uma imprensa em Cuba. Curioso notar no entanto, que tamanho rendimento não é fruto do conhecimento histórico que tem sobre o país natal.
Vou colocar novamente aqui a excelente matéria do jornalista Lúcio de Castro, postado em 30 de janeiro de 2012, e a incrível e reveladora entrevista dada ao jornalista francês e professor da Sorbonne Salim Lamrani, que está no final da matéria que é longa mas que vale à pena pela didática leitura.
Curioso também é que, mais de cinquenta anos da Revolução Cubana, mais de vinte da queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria, alguém que se manifesta contrária à política da pequena ilha caribenha tenha tanto destaque.
É constrangedor perceber que há ainda quem tenha medo do homem do saco e também dos vermelhos comedores de criancinhas felizes.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
de novo a yoni
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