Do sítio http://www.midiorama.com.br/
Philippe Genty, um dos maiores mestres do ilusionismo teatral deste século, o francês Philippe Genty, nascido em 1938, é considerado o criador do moderno teatro de fantoches em todas as suas dimensões.
Artista plástico por formação, Philippe Genty ganhou uma bolsa da UNESCO entre 1962 e 1966 para fazer um documentário sobre as várias manifestações do teatro de fantoches no mundo, quando percorreu lugares insólitos que mais tarde serviriam de base para suas criações. Apresentou seus primeiros espetáculos em cabarés e em programas de TV, e em 1968 fundou a Compagnie Philippe Genty, que rapidamente se tornou um marco ao misturar em suas apresentações vários tipos de fantoches, teatro, dança, mímica, sombras e luzes, música e sons.
Altamente influenciado pelas experiências de bonecos gigantes nos Estados Unidos, incluindo o Bread and Puppet Theatre, Philippe Genty começou gradualmente a usar cada vez mais materiais reciclados para fabricar as suas formas de animação e criação de pequenos bonecos. Suas criações foram desde o início um enorme sucesso, permitindo que sua companhia ficasse rapidamente conhecida por toda a França e, posteriormente, pelo mundo inteiro.Até o final da década de 80, Genty levou sua arte a quase todo o planeta, em turnês que foram vistas nos Estados Unidos, Japão, África, Austrália, Grã-Bretanha, China, União Soviética, França, América do Sul, Índia, entre outros. Nos anos 80, transformou-se em um autor consagrado, com a criação de espetáculos como Rond comme un cube, Désirs parade, Sigmund Follies, e Dérives. No começo dos anos 90 ganhou o Prêmio da crítica no Festival de Edinburgo e, em 95, criou seu mais famoso espetáculo – Le Voyageur immobile (O Viajante Imóvel).
Em 96 participou do Festival de Adelaide, na Austrália, para o qual criou o espetáculo Passagers clandestins. Pouco depois aliou-se à Exposição Universal de Lisboa, criando e encenando Océans et utopies em um estádio coberto de 10 mil lugares, com 200 atores, bailarinos, artistas de circo e técnicos. “Uma isca para um público que nunca vai ao teatro”, coloca Genty, que teve 525 representações em cinco meses, em um total de três milhões e trezentos mil espectadores.
Em 2000, Genty criou Concert incroyable no quadro da Grande Galeria da Evolução em Paris com 40 coristas e 12 atores-bailarinos. Em 2003 foi a vez de Ligne de Fuite, trabalho experimental em torno da luz, que marcou uma nova colaboração musical com René Aubry e resultou em uma turnê internacional até outubro de 2005. De volta à França, Genty remontou Zigmund Follies e lançou La Fin des Terres, espetáculo como o qual iniciou nova turnê que se estendeu até o fim de 2008. Durante os anos de 2009 e 2010, Genty e sua esposa e parceira desde 1967, Mary Underwood, percorreram novamente o mundo com seus espetáculos e workshops, passando por lugares como a Austrália e a Patagônia, Ásia, Europa e América do Norte.
Outros links:
http://www.youtube.com/watch?v=yYMIpOIii6Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=toYCGhdSeI8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=I3vAFmD9IVY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=OyIcT_V_TG8&feature=related
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